terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O que me fica... ainda que não me pertenca.


achar as respostas antes mesmo das perguntas serem feitas.
Foi essa a sensacão que tive nos dias habitados em Cabo Verde, transfiguracões, mutacões e significados aparecendo o tempo inteiro, dancando a minha frente sem pudores, máscaras ou fingimentos.
Tudo concentrado, comida pesada, água por todos os lados, cervejinha virou cervejona... um copinho e parecia que três de cerveja brasileira estavam sendo a equivalência. embriaguez misturada aos estados de atencão e medo.
O forte de tudo, e talvez o mais frágil de tudo, foi pensar que foi preciso estar em um outro país para se aproximar dos que são daqui, dos que moram quase na outra rua, quintal com quintal.
distâncias que se aproximam na distância.
relacões que tracam outras, afetos que se desafetam e se transformam, misto de emocão e despudores, caminhadas em sentidos opostos do meu amor, parcerias que se pareciam eternas se eternizam em outros pés, nos pés de sempre, exatamente onde tudo comecou, exatamente lá, nostalgia e respiro profundo.
amor, paixão, vontades e dores de barriga, pão na madrugada, pouca cerveja e muita embriaguez... tudo escuro, claro só o dia.

E o amor em estado de reticências.

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