quinta-feira, 29 de julho de 2010

naum sei


Tenho vivido dias de não acreditar, uma sucessão de fatos me desestabilizam, me transferem de eixo, me tiram a sustentacão. o mundo é um urgir imediato.
acompanhar parece sofre, parece nao caber, a vida não cabe, não se tem tempo para viver!

vendo um filme de Capra fiquei com a frase na cabeca...

Life feels it self!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

em erupcão


Um estar em mim que se faz bicho recuado,
um desejo de novos
Uma potência storvada na minha palavra
Uma vontade de ir... ou de ficar e explodir de alegrias
Uma recusa as tristezas e afetos tristes
Uma necessidade de recomecar e recarregar pilhas
Calcar os velhos sapatos, disritmar palcos silenciosos
estar junto de boas vontades e desejos compartilhados,
Para além de um incêndio interno existe uma erupcão de desejos em mim por inteiro.

uma saudade.

domingo, 11 de julho de 2010





Era como se em um momento de descuido eu me tornasse mais do que um.
era um mixto de papos bobos com projetos sérios de constituicões que de mim são desconhecidas.
Eu vi pessoas crescerem, eu vi pessoas sofrendo, eu vi pessoas amando, eu vi pessoas se fregilizando e se fortalecendo através das fragilidades... eu vi que eu era mais de um.

sábado, 3 de julho de 2010

coisas soltas


A vida que nunca me basta se constitui em dança, encontros, músicas e a freqüência da conjugação do verbo chegar. Eu danço, eu encontro e me reencontro no e a partir de o outro.
Eu nunca sei o que em mim fala mais do que eu sou. Porque corrompido pela sociedade do consumo que se estabelece através da lógica do capital, parece-me que existe em mim o que habita nos excessos, eu corro, eu ando pegando ônibus menos do que deveria. Eu tenho duas casas e uma terceira que é o lugar onde sou um rei, filho, neto e vizinho. Eu danço, eu corro para dançar, eu reúno afetos em uma sala que de tão grande se faz pequena para a imensidão de energias produzidas de unos tão particulares e variados, existem grandes, pequenos, negros, brancos, gays, jovens, adultos e existimos todos nós juntos.
O amor que eu pensei haver me deixado se fortalece entre as embriaguezes e estados de torpor eufórico. As bocas que beijei se manifestam sedentas, calorosas, algumas me criam calos, como um quase desespero de encontro libídico, eu fecho os olhos no momento dos beijos e tenho medo de cair, é a embriaguez falando alto, me sinalizando o tempo de ir para casa.
Paquera no Arlindo, tentativa de beijo em outro local, mudança de território, mudança de sentidos e afetos... Olhou-me... Mudou a geografia... Esnobou-me.
A copa do mundo acabou para o Brasil, o país que se estabelece como potencia nacional por causa do futebol volta pra casa com sua moeda de troca desvalorizada, não somos mais uma camisa 10, continuamos sendo uma bunda e um samba, vixe e agora com a desvalorização da camisa... é bem arriscado que sejamos também um par de peitos. Ai ai ai que país lindo e estranho esse nosso.

Hoje me bateu uma saudade enorme de Chicago.

Volto depois!