terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Chapinha frouxa cadarco quebrado.


Desfazer, romper, quebrar, afastar, deixar de ver e ouvir, rasgar fotos, apagar tracos.
O fim de um amor é algo que suspende, faz flutuar, é intenso como o momento de seu início, só que com alguns transbordamentos, alguns excessos, alguns vazios de coisas cheias.
Não se sabe nunca o caminho de uma estrada de duas faixas, nem se sabe para onde vai a da direita e nem de onde vem a da esquerda, nessa metáfora o amor se constrói, o amor, pobre amor.
O que nossos egoísmos fazem com o amor! Matamos o amor a cada encontro com nossas fraquezas, matamos o amor de ciúmes, entendemos o amor como posse e excessos dele.
Amar não deve ser dor, não deve ser posse, não deve ser !

O amor assim como água é corrente, permanente, transparente, faz cócegas se subirmos os bracos ao alto, arde se atamos os bracos para serem algemados. Ele está, ele é, ele tem. Não existe um falso amor, existe amar e não amar. Nada se compara ao amor.

Pessoalmente todas as afirmativas, não tem julgo, não há crítica, há uma imensa nostalgia. O meu amor... aquele que me afrouxou as chapas e quebrou os meus cadarços foi embora, calou-se sumiu, entre músicas brandas e palcos invisíveis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário